Começaram os debates da 5ª Conferência Nacional de Saúde
Indígena (5ª CNSI). A Macrorregional Nordeste, que engloba Alagoas e Sergipe,
Bahia, Ceará, Maranhão, Potiguara e Pernambuco, optou por, no primeiro momento,
unificar o entendimento sobre o eixo temático central da Conferência
“Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e SUS: Direito, Acesso, Diversidade e
Atenção diferenciada”.
Para o Pajé Antônio Celestino, esse “é um momento histórico,
mas é preciso ter cuidado e garra para fazer uma história de índio verdadeira.
Peço a todos que participam da conferência para não fazermos propaganda. Temos
o compromisso da causa indígena”. Os indígenas participantes da Macrorregião Nordeste
expuseram suas expectativas, experiências e entendimentos do que será a 5ª
CNSI.
Ailson dos Santos, do povo Truká de Pernambuco, colocou que
o espaço da Conferência é um momento de ajustar os desafios e dificuldades da
população indígena. “Vamos usar a Conferência como espaço político para fazer
com que os municípios tenham responsabilidade com os povos indígenas”,
ressaltou.
Coordenando os debates da Macrorregião Nordeste estão Carmem
Pankararú e Gabriel Tapeba. Para auxiliar na relatoria estão Isabela Siqueira,
de Pernambuco, e Ana Maria Parente, do Ceará. O grupo nordeste decidiu por
discutir a Carta Norteadora da Conferência no período da tarde. No entanto, o
indígena Dourado Tapeba se adiantou e colocou a falta do tema do fortalecimento
do Controle Social no texto.
Ayana Carneiro
Figueiredo - CNS
Foto: Natália Pires
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