quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Estande na 5ª CNSI apresenta o trabalho dos Expedicionários

Ana Paula Alves, coordenadora logística
dos Expedicionários
Um serviço complementar aos programas de atendimento à Saúde Indígena existentes, que visa evitar a necessidade de deslocamento custoso e traumático do doente e sua família até os centros urbanos. Essa é a principal meta dos chamados ‘Expedicionários da Saúde’. Trata-se de uma organização brasileira sem fins lucrativos, criada em 2003, por um grupo de médicos voluntários dispostos a levar, principalmente, atendimentos de medicina especializada e cirúrgico às regiões isoladas, favorecendo populações indígenas.

Os ‘Expedicionários da Saúde’ também marcam presença na Etapa Nacional da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI), em Brasília (DF). Com um estande montado no evento, os voluntários explicam como é desempenhado o trabalho. “A gente fala um pouco sobre como os expedicionários trabalham, avisando que estamos abertos pra receber voluntários. Destaco que estamos fazendo 10 anos e que durante esse tempo aprendemos muito e temos o orgulho de dizer que trabalhamos muito bem”, afirma Ana Paula Alves, coordenadora logística dos Expedicionários e enfermeira.

O trabalho dos Expedicionários conta com a parceria do Ministério da Saúde, através da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Segundo Ana Paula, esse apoio do governo federal tem tornado o projeto viável. “Fica muito mais fácil para nós chegarmos até as aldeias, com a ajuda da Sesai. Temos uma boa relação com os profissionais locais dos Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEIs), que nos conduzem. Isso é muito importante”, ressalta a enfermeira.

O projeto dos ‘Expedicionários da Saúde’ é viabilizado a partir de parcerias com atores e instituições locais para realização de diagnósticos e pré-seleção de pacientes, planejamento das viagens da equipe de médicos e de utilização de um Centro Cirúrgico Móvel. Além de médicos voluntários, eles recebem o apoio de outros profissionais que ajudam a viabilizar a instituição.

Por Vivianne Paixão
Foto: Igor Freitas - Sesai/MS

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