quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Relatores da 5ª CNSI participam de oficina



A Comissão Organizadora da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI) realiza, nesta quinta-feira (12) e sexta-feira (13), na Universidade de Brasília (UnB), a Oficina de Relatoria da 5ª CNSI. O objetivo é ajustar o conhecimento entre os relatores acerca dos documentos orientadores e familiarizá-los com o Sistema de Apoio a Conferência (Sisconferência), criado pelo Datasus, bem como pactuar a metodologia e dinâmica de trabalho para a elaboração do Documento Síntese da 5ª CNSI, que acontece entre os dias 26 e 30 de novembro, em Brasília (DF).

Entre as pessoas que participam da Oficina estão os 15 relatores nacionais, aprovados de acordo com a Portaria da 5ª CNSI; 15 relatores de apoio e 40 estudantes, todos indígenas, da área de saúde da UnB.
De acordo com a programação, nesta quinta-feira a oficina será voltada para as práticas de laboratoriais, por meio das quais os envolvidos são instruídos a utilizar a ferramenta. No dia seguinte, o objetivo é reforçar o papel da relatoria, e como a mesma atuará na Etapa Nacional da 5ª CNSI.

O secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, recebeu os participantes e reforçou a importância da oficina. “O papel da relatoria é de suma importância, pois vocês receberão as propostas formuladas durante as etapas distritais, de modo a garantir a participação efetiva desses 1.352 delegados que virão para a Etapa Nacional após esse período de debates nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Espero que esse encontro seja bastante produtivo”, disse.


A relatora-geral da 5ª CNSI, professora Maria de Fátima Sousa participou da abertura da oficina. Ela destacou a importância do trabalho da relatoria, mas também enfatizou a alegria de poder fazer parte da Comissão Organizadora da 5ª CNSI. “Vivemos, mais do que a felicidade, a oportunidade de participar da 4ª CNSI. E, agora, nesta Conferência, espero honrar a confiança dos meus pares”, afirmou a professora.

A professora também reforçou a essência do trabalho dos envolvidos. “A relatoria é o coração da Conferência. Somos os porta-vozes das etapas locais, distritais e nacional. Nosso papel não é somente traduzir, mas sim sermos fiéis ao que é proposto nesses encontros, pois as propostas são, de fato, os desejos dos índios. Temos que agir dessa forma para que o subsistema de saúde indígena seja bem sucedido. Não podemos falhar. Temos que ser como uma orquestra harmoniosa”, finalizou.

Por Paulo Borges
Fotos: Luís Oliveira/Sesai-MS

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