A Comissão
Organizadora da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (5ª CNSI) realiza,
nesta quinta-feira (12) e sexta-feira (13), na Universidade de Brasília (UnB),
a Oficina de Relatoria da 5ª CNSI. O objetivo é ajustar o conhecimento entre os
relatores acerca dos documentos orientadores e familiarizá-los com o Sistema de
Apoio a Conferência (Sisconferência), criado pelo Datasus, bem como pactuar a
metodologia e dinâmica de trabalho para a elaboração do Documento Síntese da 5ª
CNSI, que acontece entre os dias 26 e 30 de novembro, em Brasília (DF).
Entre as
pessoas que participam da Oficina estão os 15 relatores nacionais, aprovados de
acordo com a Portaria da 5ª CNSI; 15 relatores de apoio e 40 estudantes, todos
indígenas, da área de saúde da UnB.
De acordo
com a programação, nesta quinta-feira a oficina será voltada para as práticas
de laboratoriais, por meio das quais os envolvidos são instruídos a utilizar a
ferramenta. No dia seguinte, o objetivo é reforçar o papel da relatoria, e como
a mesma atuará na Etapa Nacional da 5ª CNSI.
O secretário
Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, recebeu os
participantes e reforçou a importância da oficina. “O papel da relatoria é de
suma importância, pois vocês receberão as propostas formuladas durante as
etapas distritais, de modo a garantir a participação efetiva desses 1.352
delegados que virão para a Etapa Nacional após esse período de debates nos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Espero que esse encontro seja bastante
produtivo”, disse.
A relatora-geral
da 5ª CNSI, professora Maria de Fátima Sousa participou da abertura da oficina.
Ela destacou a importância do trabalho da relatoria, mas também enfatizou a
alegria de poder fazer parte da Comissão Organizadora da 5ª CNSI. “Vivemos,
mais do que a felicidade, a oportunidade de participar da 4ª CNSI. E, agora,
nesta Conferência, espero honrar a confiança dos meus pares”, afirmou a
professora.
A professora também reforçou a essência do trabalho dos envolvidos. “A relatoria é o
coração da Conferência. Somos os porta-vozes das etapas locais, distritais e
nacional. Nosso papel não é somente traduzir, mas sim sermos fiéis ao que é
proposto nesses encontros, pois as propostas são, de fato, os desejos dos
índios. Temos que agir dessa forma para que o subsistema de saúde indígena seja
bem sucedido. Não podemos falhar. Temos que ser como uma orquestra harmoniosa”,
finalizou.
Por Paulo Borges
Fotos: Luís Oliveira/Sesai-MS
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